sexta-feira, 25 de junho de 2010

VEGETARIANISMO


Vegetarianismo é o regime alimentar segundo o qual nada que implique em sacrifício de vidas animais deva servir à alimentação. Assim, os vegetarianos não comem carne e seus derivados, mas podem incluir em seu regime, leite, lacticínios e ovos.
O regime vegetariano não é, pois, exclusivamente vegetal e seu nome não se origina de alimentação vegetal e, sim, do latim vegetus que significa "forte", "vigoroso", "saudável".

A dieta ideal de cada pessoa é única e varia segundo fatores de ordem físico-fisiológica (idade, sexo, clima, atividade, secreções endócrinas, superfície corporal), de acordo com seu modo de vida, objetivos, desenvolvimento, evolutivo etc.

  • O consumo maior de frutas e vegetais tem sido associado a uma redução no risco de doenças cardiovasculares, vários cânceres comuns, e outras doenças crônicas (como cataratas e degeneração macular). Os mecanismos potencialmente preventivos identificados pelos estudos em humanos incluem:  atividade anti-oxidante, aumento na detoxificação, estímulo do sistema imunológico, decréscimo dos coágulos no sangue, pressão arterial reduzida, atividades anti-bacteriais e anti-virais e melhora do metabolismo do colesterol.
  • Os legumes (ex.:  feijões, ervilhas, lentilhas e amendoins) são fontes excelentes de proteína, fibra e uma variedade de micro-nutrientes e fitoquímicos que podem proteger contra doenças. As isoflavonas encontradas na soja estão associadas a um decréscimo no risco de câncer de próstata e aumento da densidade óssea em mulheres após a menopausa.
  • O consumo regular de nozes e castanhas tem sido associado com um menor risco de doenças cardíacas e mortalidade. Isso é provavelmente devido à composição favorável de ácidos graxos, fibras, cobre, magnésio, vitamina E, esteróis vegetais e vários fitoquímicos das nozes. As nozes são particularmente notáveis porque são ricas em ácido graxo omega-3 e ácido alfa-linoleico, que possuem propriedades anti-coagulantes.
  • O consumo de grãos integrais está associado com uma redução do risco de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e cânceres de estômago e de cólon. Os mecanismos possivelmente protetores incluem fibras, oligo-sacarídeos e outros carbohidratos fermentáveis, traços de mineirais, vitaminas, fitoestrogênios e anti-oxidantes.
www.vegetarianismo.com.br

    sábado, 19 de junho de 2010

    PEA - Projeto esperança animal

    A PEA (Projeto Esperança Animal) é uma Entidade Ambiental, qualificada como OSCIP, que tem o objetivo de propiciar harmonia entre os seres humanos e o planeta.
     
    Em 1998, um trabalho de conclusão de curso da então aluna Ana Gabriela de Toledo deu início a um arrojado projeto voltado para a preservação dos animais silvestres brasileiros, com impactos diretos nos ministérios do meio ambiente e do turismo. Após alguns meses de estudos e testes tomou forma o nome e o logotipo da PEA. No segundo semestre de 2002 iniciou-se uma seqüência de reuniões com a intenção de aproximar pessoas e originar uma entidade ambiental que atuasse com determinação em busca dos objetivos do grupo. Nesse momento, optou-se por unanimidade em prosseguir com a marca PEA e iniciaram-se imediatamente os trabalhos de desenvolvimento e votações do estatuto interno da entidade. Em 27 de agosto de 2003 a PEA foi oficializada como pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos. Em 14 de setembro de 2005 a PEA recebeu a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fornecida pelo Ministério da Justiça.  
     
    Causa: Proteção ao meio ambiente e a biodiversidade.
     
    Objetivo: Contribuir para propiciar harmonia entre os seres humanos e as diversas espécies do planeta.
     
    Missão: Mudar o cruel tratamento que os animais e o ambiente recebem nos dias de hoje.
     
    Áreas de Atuação: Nossos projetos visam à preservação do meio ambiente e de animais em geral, mediante ações de conscientização da sociedade. A maioria dos seres humanos toma parte ativa ou concorda com práticas que exigem o sacrifício do bem-estar de outras espécies para atender interesses muitas vezes triviais da humanidade. Somos contrários à idéia de que a espécie humana é superior às demais e que os animais existiriam para nos servir. Acreditamos que mudanças dos hábitos de consumo e de entretenimento  são capazes de garantir o bem estar de todas as espécies do planeta.
    Acreditamos que a mudança começa em nossas próprias casas.
     
    Lutamos Contra:
    A eutanásia: A PEA  é contrária à eutanásia de animais  sadios pelas autoridades públicas. Recomendamos a esterilização e a vacinação como métodos de controle populacional e sanitário de animais domésticos.
     
    O abandono, os maus-tratos e abusos: A PEA luta contra o abandono, o aprisionamento, o espancamento, a mutilação e o envenenamento de animais, além da negligência em prestar cuidados básicos (alimentação e abrigo) e atendimento veterinário.
     
    O uso de animais em entretenimento: circos, rodeios, rinhas, farra do boi, touradas, caça e pesca esportiva, tração etc.. Além do uso de animais em vestuário (peles) e como cobaias em testes e experimentos científicos dolorosos, abusivos e  desnecessários. A PEA ainda recomenda as diversas correntes do vegetarianismo como um estilo de vida saudável e  compatível com a defesa dos animais e, principalmente, do meio ambiente.
     
    O comércio de animais: A PEA é contrária ao comércio dos animais selvagens e  silvestres (inclusive aves), que devem permanecer em um hábitat natural  preservado. A PEA  recomenda a adoção responsável de animais domésticos e mantém um site de doação de cães e gatos resgatados das ruas.
     
    Abrangência: A PEA tem abrangência nacional, nossos voluntários estão espalhados pela maioria dos estados brasileiros, entretanto, estamos fortemente concentrados na região da Grande São Paulo.
     
    Dificuldades: Os resultados de nossas propostas não são imediatos e muitas vezes de difícil mensuração.
     
    Reconhecimento: A PEA pretende assumir o papel de uma entidade que faz acontecer. Uma entidade na qual as pessoas realmente acreditem e que realmente possa mudar a realidade ambiental do planeta. Uma entidade atuante e fiscalizadora, competente, séria e comprometida com a razão, com a qualidade de idéias, projetos e ações.
     
    Membros: A PEA conta atualmente com 06 sócios fundadores e honorários, 04 diretores estatutários, 07 coordenadores de projetos, mais de 8.500 ativistas cadastrados em todo o país e mais de 80.000 simpatizantes.
     

    Voluntariado: A PEA adota e incentiva o trabalho voluntário. Todos os diretores da PEA são profissionais voluntários que doam parte do seu tempo conduzindo os projetos da entidade.
     
    Papel do Ativista: O ativista da PEA pode participar na elaboração de projetos e campanhas. O ativista é sempre chamado para participar de protestos, manifestações e eventos promovidos pela PEA. Na medida do possível, o ativista pode contribuir com tarefas relacionadas com sua formação e atuação profissional, como é o caso de: designers, web, programadores, jornalistas, advogados etc..
     
    Destino das Arrecadações: A PEA destina os recursos arrecadados para a realização de projetos que estejam em conformidade com os objetivos estatutários da entidade. Despesas operacionais como: hospedagem dos sites; contabilidade; material para campanhas; faixas; estandartes; confecção de materiais para conscientização; realização de eventos etc..
     

    sexta-feira, 18 de junho de 2010

    Tudo pela paixão por Carlos Roberto Ventura


    Entendo as paixões humanas. São frágeis. Inúteis. Verdadeiras ilusões, financiadas pelo orgulho, egoísmo, desamor e ambição. Os seres humanos, morrem e matam por elas. Desrespeitam a vida e zombam dos outros seres. Nossas paixões, carregam nosso espírito e manifestam-se como instrumentos de desrespeito, individuais ou coletivos. Paixões são efêmeras. Prejudiciais. Pelas paixões, criam-se sistemas de extermínios, políticos, religiosos, filosofais, gerando a cegueira na alma. E a cegueira na alma leva os seres humanos aos caminhos que apontam o chão, o abismo, da incompetência, da desarmonia cósmica. As paixões fizeram dos humanos os maiores predadores do planeta. Acabamos com as matas, os rios, os oceanos, os animais e com milhões de seres da mesma espécie. As guerras. Fundamentalismo. Dogmas. Crenças. Elementos que não passam de substratos mentais, governam o dia a dia na sociedade. Imposições. Regulamentos que não respeitam a liberdade e o direito de ir e vir. Preocupações materiais que só visam a prevaricação de um estado espiritual. Quem não evolui seu espiritual, não consegue sair dessa saga de desrespeito e destruição ao que é fruto da criação. E todos os que apóiam essa sintonia com a dor, bebem da mesma fonte, praticam os mesmos atos de vandalismo ao que é divino. Precisamos acabar com os maus tratos com os seres que convivem conosco. A prática da dor, do desperdício de vidas, do escoamento pelo ralo do sangue animal, nas touradas, rodeios, rinhas, caça, corrida de cães e a mais nova invenção de crueldade, a corrida de patos. Diversão às custas da dor alheia. Os animais sentem. Emocionam-se. Percebem os gestos de amor e de desprezo. Choram a ausência dos que lhes são caros. Os seres humanos avançaram sinais sagrados. E há quem defenda a idéia desses eventos. Há aqueles que entendem o derramamento de sangue como cultura. Para eles, com certeza, os milhões de judeus mortos no horrendo holocausto da Segunda Grande Guerra, também foi fruto de uma cultura nova. Basta de violência contra os animais. Faça sua parte. Tente. Defenda. Não se omita. O dinheiro está calando vozes e amordaçando bocas. O reflexo da violência humana está nas páginas dos jornais, na televisão, nas rádios e no portão das nossas casas. Está esperando ela entrar na sua casa?