terça-feira, 19 de outubro de 2010

SOCORRO A UM RATINHO

Amigos...
Hoje uma amiga ligou... me contou o que tinha lido no jornal... não sabia q era eu mesma...
Minha mãe tb havia ligado dizendo que a família estava me chamando de doida...
Não sei o motivo do espanto, me conhecem há 46 anos...
E o Stuart, ratinho que resgatei na favela?
Acabei ficando longe do telefone hoje...
Saiu a noticia anexa na coluna do ancelmo gois, jornal O Globo de hj, domingo...
A "senhorinha" fui eu... infelizmente a agressão ao pobre ser indefeso foi forte e ele não resistiu minutos depois...
DETALHE: Ainda disse aos que estavam assistindo ao circo "que eu era vegetariana, não especista e nunca fiquei doente por isso..."
NUNCA vou esquecer qdo ao ser resgatado ele levantou a cabecinha me olhou e fez aquele barulinho de ratinho... um pedido de socorro... fiz carinho nele... Minutos depois, já que não tinha socorro próximo, ele morreu de parada respiratória... Mas pelo menos soube que neste planeta nojento nem todo mundo é covarde e safado...
Covarde quem chutou, isso não é coragem...Coragem é encarar traficante que coloca fuzil na sua cabeça... aaahhh queria ver o ato de bravura do sujeito (que nem sei quem é, mas vai pagar pelos seus atos...)
E aquela mulherada ridícula que gritava como louca com "nojo" do pobre animal... mas que elas mesmas enfiam a boca em qualquer coisa por aí... (desculpem... mas é realmente o penso)
Acabei com o circo... NÃO admito isso com animais indefesos...
Fica em paz meu querido amiguinho...
Rosely Bastos
FBAV / SOS FELINOS

Fonte: www.institutoninarosa.org.br

domingo, 17 de outubro de 2010

ILHA DAS FLORES



A história nos mostra que a pobreza sempre existiu e uma grande maioria acredita que ela sempre existirá. Diferentemente dos antigos conceitos que afirmavam ser a causa da pobreza  natural, ou seja,  resultado da  determinação “divina”, os pensadores reiteram que a pobreza é tão somente o resultado da desigualdade social. Karl Marx, em sua eloqüente dialética, aponta os efeitos da contradição entre o capitalismo e a classe trabalhadora, afirmando categoricamente que a exclusão e a desigualdade são frutos do nosso sistema econômico. Mesmo aqueles que não são seus ferrenhos defensores terão  que concordar que tal sistema contribui de forma importante para o crescimento do abismo social  que separa os “pobres mortais trabalhadores”, ou  proletários, dos grandes empresários,  a velha classe dominante: os burgueses.

Muitos adeptos dessa corrente ideológica têm apresentado de diferentes e criativas maneiras os conceito de Marx. Um premiadíssimo curta, intitulado “Ilhas das Flores”, foi um dessas bem sucedidas  tentativas. Reconhecido mundialmente, foi considerado pela crítica européia com um dos melhores 100 filmes do século. O autor mostra de forma contundente como o sistema econômico, no qual estamos inseridos, contribui para a desigualdade e a indiferença com a necessidade alheia. Através de fatos corriqueiros, o autor narra a  trajetória de alguns personagens divididos em classes sociais: uma dona de casa que vende produtos de beleza para ajudar no orçamento doméstico, um produtor de tomates, um fazendeiro e criador de porcos e finalmente os moradores da Ilha das Flores. Na narrativa, muitas informações são mostradas através de uma linguagem científica, cuja  a intenção é a de  “igualar” o ser humano por meio de descrições que denotam a raça humana. Contudo, mostra o desigual tratamento dado aos “iguais” seres humanos, colocando-os inferiores aos porcos. Na concepção do autor, o que determina a diferença entre os humanos é sua classe social, os bens que possui.

Mulheres e crianças que se alimentam de restos que foram descartados por tratadores de porcos e considerados como impróprio para o consumo, podem parecer, para muitos, sentimentalismo ou exploração da desgraça alheia,  no entanto  são fatos, e como tais devem ser apresentados. Graças a  iniciativas como essas, a questão pode ser retomada nas rodas de conversas ou, pelo menos,  nas cadeiras das universidades. Ilha das Flores, uma comunidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul, foi o cenário dessa história, mas poderia ser qualquer outra das muitas existentes em igual condição no Brasil e no mundo. As opiniões em torno do tema são divergentes, contudo isso não impede que um desejo seja unânime: que não existam mais “ilhas das flores”.   

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Consumidor Consciente

Edital apoia curtas sobre consumo e biodiversidade

Hoje, 15 de outubro, comemora-se o Dia do Consumidor Consciente no Brasil e, em homenagem à data, o MMA – Ministério do Meio Ambiente e o MinC – Ministério da Cultura lançam, oficialmente, a segunda edição do projeto CineAmbiente, com o tema “Consumo Sustentável e Biodiversidade”.

A iniciativa promete selecionar dez roteiros de curtas cinematográficos, com um minuto de duração, que abordem, de alguma maneira, os temas “consumo responsável” e “biodiversidade”. Cada uma das obras selecionadas receberá o apoio de R$ 20 mil do governo para ser produzida e, posteriormente, será divulgada por todo o Brasil pelo MMA e o MinC.

A intenção do projeto é estimular a produção de curtas que tratem de sustentabilidade no país e, assim, utilizar a cultura para transmitir mensagens de responsabilidade socioambiental para a população brasileira.

Os interessados em participar do projeto podem fazer suas inscrições, por correio, até o dia 20 de novembro. O edital do projeto está disponível para consulta no site do MinC.

A cerimônia de lançamento do 2º CineAmbiente acontecerá na tarde desta sexta-feira, no Rio de Janeiro, e contará com a exibição, em primeira mão, dos curtas sobre mudanças climáticas, que foram produzidos com o apoio da primeira edição do CineAmbiente, em 2009. Após o evento, os filmes serão transmitidos nas TVs públicas de todo o país.

2º CineAmbiente
Inscrições até o dia 20 de novembro


Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky - 15/10/2010 - Planeta Sustentável

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Castramóvel' da UFPR realiza primeiras cirurgias

Além da castração, Unidade Móvel de Esterilização e Educação em Saúde da universidade também pretende conscientizar a comunidade sobre a posse responsável de animais
Redação Bem Paraná
A Unidade Móvel de Esterilização e Educação em Saúde (Umees) da UFPR, também conhecida como "Castramóvel", promoveu na terça-feira (29), em Antonia, a segunda ação de castração gratuita de cães desde que entrou em funcionamento.
A primeira ação aconteceu cerca de três meses atrás, no campus Centro Politécnico, onde era grande a concentração de cães errantes. Depois disso, a unidade esteve nas cidades de Pinhais e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Nas duas, porém, não foram realizadas intervenções cirúrgicas e a Umess se concentrou em trabalhos de educação a respeito da importância da posse responsável de cães e gatos.
Depois do período eleitoral, a unidade deve começar a cumprir agenda em bairros da cidade de Curitiba, que serão definidos pela administração municipal. Ainda este ano deve fazer também mais uma visita a São José dos Pinhais, aí sim visando a castração dos animais.
Mais importante do que a castração, segundo a equipe da UFPR, é o processo de conscientização sobre a posse responsável de animais, que também acompanha o projeto.
A Umees é, na verdade, mais uma fase de uma rede de projetos que está em prática há quatro anos. Ela inclui iniciativas de controle de zoonoses (doenças que afetam tanto animais quanto seres humanos) na região metropolitana, no litoral e na Apa do Iraí, além de um projeto de conscientização dos chamados "carrinheiros", pessoas que vivem do recolhimento de material reciclável nas ruas da cidade e que geralmente possuem cães. Todas visando levar informação à população, o que inclui visitas domiciliares em comunidades carentes e palestras em escolas de primeira à quarta série.
"Hoje, 70% das novas doenças que surgem são zoonoses", informa o professor de Veterinária da UFPR e vice-coordenador da Umees, Alexandre Biondo.
Para o professor Felipe Wouk, coordenador da Umees, apenas a castração não resolve o problema. "Se você só castra o animal e não educa o proprietário para a posse responsável, para que mantenha o cão em casa, o animal vai voltar para a rua, onde vai continuar podendo transmitir doenças", explica.
De acordo com o censo realizado em Antonina, existem cerca de cinco mil cães na cidade, um para quatro habitantes. Mas em Piraquara, segundo Biondo, o número chega a um cão para cada dois habitantes. Grande parte desses animais, afirmam os professores, são semidomiciliados (têm casa, mas passam grande parte do tempo perambulando pelas ruas, oferecendo riscos à comunidade). "Conscientizar a população a manter esses animais longe das ruas é uma questão de saúde pública", diz Wouk.
Segundo ele, a castração é só mais um elo na cadeia de informação e conscientização. Biondo concorda. "A castração é uma ação pontual, mas a conscientização que trazemos junto com isso tem um efeito multiplicador", calcula.
O casamento entre prática cirúrgica e conscientização popular foi considerado tão benéfico que o Conselho Federal de Medicina Veterinária, órgão máximo do setor no país, baixou uma resolução regulamentando as atividades de castração em unidades móveis baseada na prática inaugurada pela UFPR

Fonte: Bem Paraná - http://bit.ly/cV1ia6

domingo, 3 de outubro de 2010

Eleições, Natureza e Animais‏




Defensores e simpatizantes da causa animal e da natureza.
Marina Silva é nossa esperança de exigir maior respeito à natureza de nosso país e de influenciar em esferas internacionais para que isso se irradie.

"A força está em, de certa maneira, nos levar a sermos avatares também e a tomar partido, não só ao estilo do Bem contra o Mal, mas em favor da beleza, da inventividade, da sobrevivência de lógicas de vida que saiam da corrente hegemônica e proclamem valores para além do cálculo material que justifica e considera normais a escravidão e a destruição dos semelhantes e da natureza."
 Marina Silva


Feliciano Filho tem demonstrado empenho e capacidade para fazer valer o respeito que todos os animais merecem, inclusive o direito à vida, defendendo todas as espécies, não só no discurso, mas no exemplo.


Há candidatos que, tendo percebido que somos muitos, têm acrescentado ao seu 'discurso" pela internet, um inusitado interêsse pelo destino dos animais. Atenção.


Desejo a todos muita pesquisa (ficha limpa também), e inituição na escolha daqueles que podem melhorar ou piorar ainda mais a vida já tão incerta de nossos queridos animais e de nossa tão explorada natureza.





 Nina Rosa Jacob
Instituto Nina Rosa - projetos por amor à vida
Organização independente, sem fins lucrativos


A consciência do respeito pelos animais e pela natureza está se irradiando pelo mundo todo.