sábado, 25 de junho de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Austrália sacrifica economia para proteger os animais
A indignação causada após a divulgação de imagens dos cruéis métodos empregues nos matadouros da Indonésia para sacrificar o gado levou a Austrália a proibir a exportação desses animais para o país.
Milhares de australianos ficaram horrorizados depois de, na semana passada, o canal de televisão ABC ter divulgado graficamente os maus-tratos a que os animais são submetidos antes de serem sacrificados.
Por causa disso, o governo da Austrália vetou a exportação de gado durante pelo menos seis meses à Indonésia, país para o qual vende por ano cerca de 500 mil de cabeças.
"Nós australianos universalmente expressamos o nosso repúdio à crueldade contra os animais", disse a deputada do Partido Verde no estado da Austrália do Sul Tammy Franks.
A Austrália, que participou dos fóruns internacionais para impedir a caça de baleias na Antárctida, aplica sanções muito duras para aqueles que castigam os animais, um crime que pode ser punido com até cinco anos de prisão e uma multa de até 50 mil dólares.
Neste país "há uma rejeição generalizada a eventos como lutas de cães e galos", lembrou a deputada ao apresentar um projecto de lei para proibir espectáculos de saltos de cavalos após a morte de vários animais neste tipo de competição.
Por isso, apesar do prejuízo para os criadores de gado que a suspensão das exportações para a Indonésia representa, na Austrália persiste um sentimento de indignação após as imagens divulgadas pela ABC.
Por causa disso, as organizações de defesa dos animais pediram a suspensão de todas as exportações de animais vivos e a revisão das práticas religiosas como o "halal", praticada na Indonésia, um país com a maior população muçulmana do mundo.
O "halal" ou conjunto de práticas islâmicas para fazer com que um alimento seja aceitável para o consumo da pessoa de religião muçulmana estabelece que o animal tem que ser sacrificado numa posição orientada para Meca cravando uma faca no seu pescoço para que este sangre.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Vivissecção: Mal necessário?
Por vivissecção entendemos o uso de animais vivos como cobaias em laboratórios de pesquisa biológica ou biomédica. Animais vêm sendo utilizados como cobaias em investigações e explorações sobre a natureza há muito tempo. Sabemos, por exemplo, que Aristóteles observou e dissecou cadáveres de animais e lemos algumas das conclusões por ele obtidas em sua História dos Animais ou em Partes dos Animais ou em seus textos sobre o Movimento dos Animais, a Progressão dos Animais e a Geração dos Animais. Sabemos também dessa prática, já no Renascimento, associada aos estudos de anatomia de Andrea Vesalius ou mesmo de Leonardo da Vinci, em um momento em que a valorização do experimento preparava a revolução científica do século 17. O passo decisivo, entretanto, para que a vivissecção assumisse a importância que hoje em dia lhe é atribuída no meio científico foi dado pelo fisiologista francês a Claude Bernard (1813-1878) em sua Introdução ao Estudo da Medicina Experimental, publicada em 1865. Claude Bernard é considerado o pai da moderna fisiologia experimental e o que fez para receber tal homenagem foi justamente tratar a vivissecção como parte indispensável do método experimental nas ciências biomédicas.
Questionamento
Entretanto, o quadro apresentado acima, muito lido simplesmente como mais um capítulo enfadonho da história da ciência (deveríamos dizer "histórias das ciências"), suscita questionamentos importantes quando examinado mais atentamente. Considere-se, por exemplo, que a filha e a esposa de Claude Bernard, após o abandonarem, fundaram a primeira sociedade antivivisseccionista francesa, em reação aos horrores que presenciavam em sua própria casa. Bernard mantinha um laboratório e um biotério nos porões de sua residência, de onde se podia ouvir, dia e noite, os gritos desesperados dos animais que eram ali diariamente torturados. É importante saber que se estima que em apenas 15% dos experimentos envolvendo animais vivos é utilizado algum tipo de anestesia nos dias de hoje (WERMUS, 1984). No tempo de Bernard, esse número era certamente menor. Era comum entre os vivisseccionistas da época - e ainda é hoje em dia - uma concepção mecanicista acerca da natureza que, no caso específico das ciências biomédicas, confundia mecanismo com organismo[...]
João Epifânio Regis Lima*João Epifânio Regis Lima é doutor em filosofia e mestre em psicologia pela universidade de são paulo. é professor de filosofia da ciência e estética na universidade metodista de São Paulo
terça-feira, 7 de junho de 2011
DIVULGUEM A SEGUNDA SEM CARNE!!!
Segunda sem carne alcança 50% dos estadunidenses
Sim, a notícia é muito boa, mas eu acho que todo o time da campanha "Segunda sem Carne" ficou surpreso quando as informações da pesquisa da FGI apareceram. A campanha da "Segunda sem carne" agora alcançou 50,22% dos estadunidenses. Há 6 meses atrás eram apenas 30%. Agora é isso, 50% dos Estados Unidos!
Sim, a notícia é muito boa, mas eu acho que todo o time da campanha "Segunda sem Carne" ficou surpreso quando as informações da pesquisa da FGI apareceram. A campanha da "Segunda sem carne" agora alcançou 50,22% dos estadunidenses. Há 6 meses atrás eram apenas 30%. Agora é isso, 50% dos Estados Unidos!
Tão importante quanto, esta consciência está gerando mudanças de comportamento. Daqueles que tiveram contato com a campanha, 27,47% disseram que a campanha "Segunda sem Carne" influenciou de alguma maneira a decisão de cortar a carne da dieta. O Instituto Americano da Carne já está percebendo uma mudança de comportamento. Um estudo publicado em novembro de 2010 apoiado pela AMI e pelo FMI mostrou que 18% da população estão aderindo a campanha "Segunda Sem Carne".
Dessa forma, nossos sinceros agradecimentos às organizações Oprah, Mario Batali e o provedor de produtos alimentícios Sodexo, dentre muito outros. Igualmente importantes, são os blogs, ativistas, defensores dos direitos dos animais, profissionais de saúde, donos de restaurantes, agentes de saúde que abraçaram esta idéia simples de retirar a carne do cardápio uma vez por semana.
Definitivamente é um movimento. Acho que quando nós começamos a usar este termo estávamos com pouca esperança. Mas agora, os resultados parecem ser irrefutáveis. A campanha "Segunda Sem Carne" nunca pagou um centavo para a mídia para divulgação. Não há espaço para a campanha na TV, nos jornais, em panfletos de propaganda, no rádio nem qualquer publicidade feita por meios públicos. Simplesmente, a divulgação da campanha é feita no boca a boca, transmitindo a idéia de que é uma coisa boa para a saúde e para a saúde do planeta.
Então qual é o próximo passo? Vamos conquistar a outra metade do país! Nós queremos os outros 50% dos Estados Unidos, literalmente! Nós adoraríamos que você contasse para todos os seus amigos, família, vizinhos, colegas de classe, colegas de trabalho ou qualquer pessoa sobre o movimento "Segunda Sem Carne". Diga o quanto é fácil deixar de comer carne nem que seja um dia na semana; diga às pessoas os notáveis benefícios para a saúde e para o meio ambiente da dieta sem carne. Se você acha que a campanha "Segunda Sem Carne" é uma boa idéia, espalhe! Juntos, vamos fazer do mundo um lugar melhor!
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