quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Santuário para gatos sem lar



... Craig Grant comprou um sítio (plantação de árvores) longe da cidade e o transformou num santuário para todos os gatos que ele tem resgatado. Ele mora lá com os gatos dando-lhes muito amor, cuidado e companheirismo.
 É difícil imaginar que ele não era um amante de gatos e não queria gatos até conhecer o gato Pepper do seu irmão. Ele também experienciou como criar uma ninhada de gatinhos.
"Durante esse tempo eu aprendí que cada gato tem a sua própria personalidade e não demorou muito para que
os gatinhos ficassem se balançando nas minhas cortinas. Eu não me importava. Alguma coisa tinha mudado,
 eu não queria entregá-los para adoção."
A vida em condomínio não era fácil para os gatinhos, então Craig encontrou um sítio e se estabeleceu lá. Nos meses seguintes ele resgatou mais e mais gatos desabrigados e abandonados. O número de novos residentes continuou subindo, então Craig expandiu o santuário para dar mais espaço aos animais.
O sítio foi chamado de Caboodle Ranch e agora é um lar permanente de gatos desabrigados e abandonados.
Cada um deles tem uma triste estória em seu passado, mas agora vivem no paraíso. Gatos devem poder viver em liberdade, e é o que fazem em Caboodle Ranch. Craig construiu várias pequenas casas e decorou o local com cores vibrantes e tons animados. Todos os gatos são castrados e vermifugados.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A lágrima da primavera

Surgiu no céu, o explendor das nuvens
Potentes fontes de água em abundância
Que, ora cairá, sem a menor relutância
E calhará ao guarda-chuva. A ferrugem!
E a lágrima da natureza desliza em sua face
E como lâmina nos acerta o leito
Estronda o trovão do raio em nosso peito
Deixa então, que a nossa natureza se entrelace.
Um dia, a gota da primavera
Destruira o solo do mais pobre mendigo
Ele tomou conta de estar somente consigo
Porque não pôde tomar afeição por uma fera.
E a fera causou ao seu lar, algumas feridas...
Porque a natureza neste dia, chorou.
A gota da primavera, então derramou
E as feridas viraram flores floridas.
Homem, coloca o alvo sob sua mira
Pensas que o mundo não tem riqueza
Faz-se objetivo, destruir a natureza...
Com os planos, que habita numa mente traíra.
Que mal, há de fazer-nos o próprio mundo
Local de onde somos mais amado com lindos tapetes
Sob os pés sujos de corrupção?
Esta nossa raça humana é como poço sem fundo
Cria-se asfalto para o nosso mundo de enfeite
Desmatando mais do que se pode dar em proteção.
A ganância, cega o verde da rica flora
Que cresceu sob os nossos fétidos pés
Óh! Mundo belo que nos reverencia como deuses.
E como deuses impiedosos que o mundo explora
Chicoteamos a mãe inocente sem revés
Para lamber o sangue que jorra infinitas vezes.
 
Rodrigo Ferreira Santos

sábado, 18 de setembro de 2010

Alguns fatos sobre a relação da pecuária com o aquecimento global

Destruindo o planeta, um bife por vez!O consumo de produtos de origem animal contribui com a poluição atmosférica, o desperdício da água, a degradação do solo e o deflorestamento.

Aquecimento Global
A pecuária é reconhecida pela ONU como sendo a principal responsável pela emissão de gases nocivos à atmosfera e que, juntamente com o deflorestamento, favorece o superaquecimento do planeta. Considerando que 18% da maior floresta tropical úmida do mundo já foi destruída, e que a derrubada de árvores na Amazônia para a abertura de novos pastos responde por 80% dessa devastação, o consumidor de carne é o causador um dessa tragédia ambiental. Segundo a ONU, 18% dos gases de efeito estufa são emitidos pela pecuária. Em segundo lugar está o setor de transportes, responsável por 15% das emissões.

Poluição atmosféricaO gado é responsável pela emissão de grande quantidade de gases nocivos à atmosfera: CO2 (dióxido de carbono), gás metano (23 vezes mais nocivo que o CO2), óxido nitroso (296 vezes mais nocivo que o CO2) e amônia (causadora da chuva ácida). Só no Brasil, são mais de 200 milhões de cabeças de gado.

Água
A indústria pecuária contribui com a poluição de lençóis freáticos e o consumo sistemático de milhares de litros de água. São necessários cerca de 9 mil litros de água por quilo de carne, chegando a quase 20 mil litros se considerado todo o processo até chegar à sua mesa.

Solo
A indústria pecuária, somente no Brasil, produz cerca de 200 toneladas de excrementos por segundo. Escoam nos frigoríficos cerca de quatro bilhões (4.000.000.000) de litros de sangue por ano. Os resíduos gerados por um rebanho de 10 mil cabeças de gado equivalem aos de uma cidade de 110 mil habitantes. A amônia produzida na criação de animais é, por si só, a maior fonte de deposição ácida no solo.

Desmatamento
Segundo o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, “a pecuária é o grande motor de desmatamento da Amazônia”. Com o único propósito de criar pastagens para os animais de corte, 200 km quadrados de florestas tropicais são derrubados todos os anos.

Fome 
Anualmente, 465 milhões de toneladas de grãos são destinadas à alimentação de bovinos. Com apenas 2,5% desse volume poderíamos resolver o problema da fome no Brasil, o que afeta 46 milhões de pessoas. Com apenas a metade da ração destinada ao gado, poderia ser resolvido o problema da fome em todo o mundo!

E agora?Todos os animais têm o direito à vida e à liberdade, livres da exploração humana. Ao tomarmos suas vidas para servirem aos interesses da nossa espécie, confinando-os e privando-os de todas as suas necessidades, desde as mais básicas, estamos destruindo não somente as suas vidas, mas também a nossa própria possibilidade de sobrevivência nesse planeta. A previsão é de que a produção global de carne dobrará até 2050, passando dos 229 milhões de toneladas no período de 1991 a 2001 para 465 milhões de toneladas até 2050.

Não faça parte dessa estatística! Deixe de consumir a carne e os outros derivados animais e você estará garantindo a preservação do nosso planeta!

Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos‏

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Alimento fonte de vida

Alimentação nos tempos modernos tem se tornado uma das, senão, a maior preocupação da sociedade atual.

Somos o que comemos, nossos filhos são conseqüência dos hábitos adquiridos em casa e assim construtivamente... 

Nunca se ouviu falar tanto em dietas diferentes, problemas digestivos e mesmo doenças relacionadas com os maus hábitos alimentares. Infelizmente, percebe-se uma sociedade doente devido à pressa, ao stress diário e a falta de tempo para se alimentar de maneira correta e saudável como nos tempos passados. Não tão longe, todos da família se sentavam à mesa nas refeições como se cada minuto prazeroso que passavam juntos, valesse para superarem horas de problemas do cotidiano. A comida caseira de nossa mãe ou da cozinheira e amiga da família, nos reconstituía para seguirmos “crescendo”.

Mas para a maioria o mundo mudou, sendo preciso então aliar sem saudosismo, as fórmulas do passado que deram certo com as necessidades do presente que às vezes se apresenta assustador. É preciso equilibrar no nosso cotidiano a nossa alimentação de maneira saudável, para que o nosso todo se equilibre também. Quando se orienta uma pessoa para equilibrar sua alimentação, a própria palavra já diz, então no dia a dia, no mínimo de 2ª a 6ª, devemos procurar conhecer os ingredientes básicos que nos darão força para superar a semana de trabalho intelectual, mental, físico, seja lá em que áreas estivermos atuando. 

Se nos preocuparmos em ingerir os nutrientes necessários para isso, superaremos o stress, as tensões e outros adversos de uma maneira mais fácil. Vamos colocar cores nos nossos pratos, raízes para nos fixarmos melhor nos afazeres, evitando as frituras. Consuma cereais integrais, que possuem fibras e força energética, folhas e os frutos que na sua busca e encontro com o sol, têm muito para nos oferecer!

 O seu padrão alimentar importa para o meio ambiente?

Um artigo publicado em maio (2009) no American Journal of Clinical Nutrition (AJCN) com o objetivo de comparar o efeito sobre o meio ambiente da produção agrícola entre uma dieta vegetariana e uma onívora na Califórnia, avaliando pesticidas, fertilizantes, água e energia utilizada para produção de commodities.

Os resultados demonstraram que a dieta onívora requer 2,9 vezes mais agua, 2,5 vezes mais energia primaria, 13 vezes mais fertilizantes e 1,4 vezes mais pesticidas. Sendo que o principal contribuinte para essas diferenças foi o consumo de carne bovina.

O artigo conclui que sob o aspecto ambiental, as suas escolhas alimentares influenciam no meio ambiente.

Receita vegana

Torta de carne vegetal

Ingredientes

Resumo
Pratos Quentes
Tortas
Rende
2
  • 3 e 1/2 Xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 Xícara (chá) de óleo
  • 4 Colheres de sopa de água fria
  • 1 Colher (sobremesa) de sal
  • 1 Colher (sopa) de gergelim (opcional)
  • 1 Lata de carne vegetal moída Superbom
  • 1 Pacote de cogumelos shitake frescos e picados
  • 1 Tomate picado
  • 1 Dente de alho espremido
  • 1 Cenoura ralada
  • 1/2 Cebola picada
  • Azeitonas picadas a gosto
  • Louro em pó ou manjericão (ou outro tempero de sua preferência) a gosto
  • Cheiro verde, pimenta do reino e sal a gosto

Preparação

Massa: Amasse todos os ingredientes e, com a ajuda dos dedos, abra a massa em uma forma desmontável de +/- 23 cm de diâmetro. Coloque o recheio frio e leve ao forno a´te dourar a massa.

Recheios: no azeite, refogue o alho e a cebola. Junte o cogumelo e deixe refogar levemente. Acrescente a carne vegetal, o tamete, a cnoura, as azeitonas, o sal, a pimenta e o louro. Deixe no fogo baixo, mexendo sempre atépegar gosto. Desligue e junte o cheiro verde. Deixe esfriar antes deusar.

Obs: você pode substituir a carne vegetal por palmito picado, milho ou os legumes que preferir.


Autora: Érica S. Franco

 

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Direito animal: direito de não ser escravo da humanidade

Artigo disponível também em http://bit.ly/blk1YF
 
Há um trecho de uma das músicas de Raul Seixas que diz o seguinte: “O ser humano virou carrasco e vítima do próprio mecanismo que ele criou”. A espécie humana está na muito incômoda situação de realizar a autoescravização. De modo geral, somos escravos de um sistema social que consegue,com um certo êxito, determinar o que devemos pensar, o que não devemos pensar, o que devemos fazer, o que não devemos fazer,etc. Tornamo-nos, mais ou menos, marionetes, e assim ficamos com pouca capacidade de interferir de modo bem mais substancial no desenrolar da sociedade humana. Somos também escravos das ideias, habilmente gravadas em nossos conjuntos de valores desde criança, que não somos capazes de, sozinhos, libertar-nos de hábitos que nós já percebemos com clareza que nos são muito nocivos, e também ao planeta. Penso que a escravidão que os seres humanos impõem aos animais não humanos só vai poder acabar definitivamente quando cada ser humano passar a agir com suficiente autonomia, pondo fim a essa sutil e avassaladora autoescravização da espécie humana.
 
No entanto, há outros fatores preponderantes que respondem pela perpetuação da ideia que os animais nascem para servir à humanidade, sem nenhum limite ético considerável para tal prática insana. A grande maioria das pessoas é bem sensível ao sofrimento que são obrigados a suportar burros e cavalos que trabalham como escravos tracionando carroças, e dos bois durante as abomináveis vaquejadas, por exemplo; porém, quase todas essas pessoas não se levantam para dar um basta a tais práticas diabólicas. Mas como fazer isso se desde criança é habilmente gravado em seu conjunto de valores a ideia que animal não humano nasce para servir à humanidade, usando um veículo de fundo religioso para isso. O bem respeitado teólogo católico Thomas de Aquino, que viveu no século XVII ousou escrever e divulgar publicamente: “(...)os animais são para uso do homem; também, sem nenhum prejuízo, este pode servir-se deles, seja matando-os, seja de qualquer outro modo”. Infelizmente, essas propostas muito indecentes eram práticas comuns entre os padres da Europa da idade média, por exemplo. A teia social brasileira foi tecida, durante vários séculos, baseando-se em tais ensinamentos, que vinham com uma roupagem divina para poder ter a devida credibilidade junto à população. Dessa forma, a pessoa para dizer não à escravidão animal, teria que se chocar com ideias que estão arraigadas em seu conjunto de valores, e que têm uma roupagem divina, e contestar um ensinamento divino parece ser uma idiotice; porém é perfeitamente plausível pôr em dúvida que a fonte do ensinamento seja divina, e para tanto é necessário mais autonomia, e mais coragem de cada pessoa para libertar-se da ideia que o ser humano tem o direito de torturar animais não humanos, inclusive no entretenimento humano.
 
Durante a idade média, na Europa, os bispos católicos pregavam que o sol girava em torno da Terra, pois entendiam que esse era um ensinamento divino, ou queriam dar a entender à população que pensavam assim; porém, pouco a pouco, nas décadas seguintes, esse ensinamento teve que deixar de ser divino, pois foi ficando bem evidente que era uma grande mentira, e a igreja católica teve que mudar de posição porque quase toda a população percebeu que era bem mais aceitável as explicações dos especialistas da época em detrimento das explicações dos bispos. Os ensinamentos religiosos não são estáticos, eles podem mudar, mas para tanto é necessário que haja uma certa revolução no comportamento das pessoas envolvidas diretamente com uma determinada religião. As religiões que apoiam substancialmente a ideia que os animais nascem para servir à humanidade serão cada vez mais pressionadas a defender a ideia oposta se cada vez mais pessoas acordarem desse pesadelo, e decidirem dar um basta à ideia do animal-objeto a serviço do ser humano.
 
Os animais nascem livres, porém os seres humanos privam bilhões de animais todos os anos desse precioso bem natural, entendendo que dispõem de uma espécie de permissão divina; temo só de pensar se os seres humanos entendessem ter recebido uma espécie de permissão diabólica para lidar com os outros animais.
 
Johanns de Andrade Bezerra - 5 de agosto de 2010